CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE ARMAZENAGEM PARA GRÃOS: QUANTIFICAÇÃO DAS CAPACIDADES ESTÁTICA E DINÂMICA

Authors

  • Estevam Henrique Coelho UFSCAR/Araras
  • Marta Cristina Marjotta-Maistro UFSCAR/Araras

Abstract

O Brasil está aumentado a produção de grãos a cada ano e, apresentando então a necessidade de que a capacidade de armazenagem do país aumente, paralelamente, afim de atender a este crescimento e, mais ainda, com a qualidade que o mercado exige. O objetivo geral proposto para este trabalho foi fazer uma caracterização da infraestrutura de armazenagem para grãos cooperando, dessa forma, na execução das políticas que regem o setor agrícola, dando suporte para a promoção dos produtos brasileiros e estímulo para preparar estudos setoriais. Como objetivos específicos tínhamos: indicar os principais estados produtores de grãos no país; localizar os armazéns existentes nesses estados; identificar o tipo de armazém que se refere; identificar a propriedade do armazém, ou seja, se é administrada pelo setor público ou privado; mensurar a capacidade estática desses armazéns; mensurar a capacidade dinâmica desses armazéns.  Por meio de dados secundários obtidos em revisões bibliográficas, todos os objetivos foram alcançados, tendo sido priorizada as culturas de soja e milho. Dentre os resultados encontrados, tem-se que o Brasil se encontra entre as maiores potências no que se refere a produção de grãos, principalmente em soja, milho e arroz, que são produzidos, em sua maioria, pelos seguintes estados, em ordem decrescente de produção, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande Do Sul, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso Do Sul. No entanto, também se observou que a capacidade estática não acompanha o crescimento da produção, destoando tanto em termos absolutos como em termos de taxa de crescimento, o que pode representar um gargalo na produção e armazenagem. Porém, o processo de comercialização das culturas citadas é relativamente rápido (commodities de maneira geral), onde se passa pouco tempo armazenada; assim, em termos de capacidade dinâmica, o presente estudo, considerando o fator de rotatividade aceito universalmente, mostra que, avaliando a capacidade nesses termos, a mesma atende as necessidades, portanto, descaracterizando o gargalo logístico.

Author Biographies

  • Estevam Henrique Coelho, UFSCAR/Araras
    Engenharia Agrônomica- Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural
  • Marta Cristina Marjotta-Maistro, UFSCAR/Araras
    Professora do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural- UFSCAR/Araras

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Published

2017-09-08