Redes sociais e depressão: um estudo estatístico sobre a percepção de bem-estar em estudantes universitários.

Autores/as

  • Paula da Fonte Sanches
  • Cleberson Eugênio Forte

Resumen

Sabe-se que a internet é uma ferramenta imprescindível na atualidade, pois possibilita o acesso fácil e rápido aos diversos tipos de informações, além de manutenção de laços afetivos por meio das redes sociais. Entretanto, em muitos casos, quando se percebe o uso descontrolado, ocorre a dependência por internet. O objetivo da pesquisa foi investigar a correlação entre indicadores do uso de internet e redes sociais e a presença de sintomas ansiosos e depressivos na comunidade discente da Faculdade de Tecnologia de Americana (Fatec-AM). Foi avaliada a prevalência de diversos indícios do uso prejudicial da internet, bem como a concepção dos participantes sobre seu uso. Não houve correlação significativa entre o tempo gasto na internet e a presença de sintomas ansiosos e depressivos com os escores BAI e BDI. Os sintomas ansiosos e depressivos foram analisados por meio do questionário aplicado e das possíveis correlações. Foi possível verificar a relação da dependência das redes sociais com a percepção de solidão. Além disso, verificou-se relação negativa da percepção de solidão variável com autoestima, ou seja, quanto maior a percepção de solidão, menor é a autoestima. Conclui-se que, no contexto analisado, a internet não é nociva em si, mas pode proporcionar um estado patológico, com consequências graves para usuários que estejam em situações fragilizadas e se utilizam da internet para alívio dos problemas. Logo, pode-se assegurar as qualidades psicométricas dos instrumentos e verifica-se que os contatos virtuais ainda não suprem a necessidade do convívio presencial.

Publicado

2019-12-16